Em homenagem ao único homem que eu amei

Ele ainda vive em mim, em cada uma de minhas mais doces lembranças. Ele ainda se mantém eternamente encravado em meu coração, de onde ninguém jamais será capaz de arrancá-lo. Ele ainda se faz presente em meus sonhos, permanece sendo o motivo de cada uma de minhas crises de choro mais convulsivas, nas quais cada soluço apenas denota toda a minha saudade.
Acho que meu problema é continuar presa em um "adeus" que nunca aconteceu de fato. Meu problema é continuar amargando o inevitável, chorando uma perda da qual eu continuo me culpando, mesmo não tendo culpa. Nós juramos que nunca seria um adeus, querido. Juramos que nunca haveria uma despedida. Juramos que nunca nos deixaríamos. Então, por que dói tanto? Talvez você tenha estado certo todo aquele tempo.
Talvez não seja um adeus, mas apenas, um simples "boa noite", meu bem. Contudo, eu irei escrever. Sim, contarei ao mundo sobre cada aventura vivida. E em cada letra, em cada palavra, e cada frase formada pela caneta em minha mão trêmula, há apenas um único anseio: o anseio de homenagear o único homem que eu amei.

Misa nasceu dia 28 de dezembro de 1993, em São Paulo - SP. Filha de Francisca Zildete e Cícero, herdou dos pais o sangue cearense. É a mais nova de quatro irmãos, sendo seus irmãos mais velhos: Silvia, Elizabete e Vagner. Morou no Itaim Paulista, desde o dia em que nasceu até seus doze anos, mudando-se para Ferraz de Vasconcelos, onde reside até os dias atuais.
Apaixonada por animais desde pequena, criou inúmeros bichinhos, principalmente gatos que sempre foram sua paixão. Quando adulta, fez um curso de Auxiliar Veterinário, porém jamais chegou a exercer a profissão. Apenas usou seus conhecimentos na área para socorrer um ou outro animal de algum vizinho. Além disso, Misa começou a cursar Biologia, mas não se adaptou ao curso e acabou abandonando-o.
Desde muito pequena, Misa demonstrou uma inclinação natural para as artes em geral, gostando muito de desenhar, atuar, cantar e escrever. Inclusive, participou de um programa de televisão, fazendo um cover de Carmen Miranda, sua cantora predileta desde criança. Durante a adolescência, fez aulas de teatro e de violino. Ainda realizou algumas peças teatrais em escolas públicas, onde seu grupo era chamado para fazer apresentações; também tocava violino com a orquestra de sua cidade em alguns festivais.
Apaixonada por animações, Misa costumava usar as saias da mãe para fingir que era uma princesa, quando tinha por volta de quatro anos de idade. Época em que seu pai foi embora de casa. Através desta paixão por animações, acabou entrando no mundo dos cosplays, aos dezoito anos de idade, onde continua até hoje.
Seu sonho sempre foi atuar no meio artístico e investiu nisso. Porém, já trabalhou em outras áreas. Já foi atendente, vendedora de seguros e até mesmo se arriscou a tentar fazer e vender bolos confeitados. Herdou sua inclinação artística de sua avó materna, que pintava, costurava, cantava, além de ser uma excelente contadora de estórias.
Misa viu na escrita a sua maior desenvoltura, pois criava suas próprias estórias desde pequena. Chegou a escrever um livro em sua adolescência, que jamais foi publicado. Ela escrevia contos na internet, até que, aos vinte e cinco anos de idade, criou coragem suficiente para escrever o seu primeiro livro oficial e para publicá-lo.