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O Mito Moderno da Ciência é um ensaio filosófico em que A.D. Sertillanges analisa criticamente a confiança absoluta depositada pela modernidade na ciência como única via de conhecimento e de progresso humano. O autor não nega o valor das descobertas científicas, mas alerta para o perigo de transformá-las em uma espécie de "mito" ou dogma que pretende responder a todas as questões da existência, inclusive aquelas que pertencem ao campo moral, espiritual e metafísico.
No texto, Sertillanges destaca que a ciência, ao limitar-se ao estudo dos fenômenos observáveis, não pode substituir nem a filosofia nem a religião. Ele mostra como, desde o positivismo do século XIX até o cientificismo do século XX, houve uma tendência a reduzir a realidade apenas ao que é mensurável e verificável. Para o autor, essa postura empobrece a visão do homem e do mundo, já que deixa de lado dimensões fundamentais da experiência humana, como a ética, a beleza e o sentido último da vida.
O livro também reflete sobre as ilusões criadas em torno da técnica e do progresso material, vistos muitas vezes como sinônimos de felicidade ou de perfeição social. Sertillanges argumenta que o avanço científico, quando desvinculado de valores éticos e espirituais, pode se transformar em ameaça, abrindo espaço para abusos, desumanização e crises de sentido. Assim, sua proposta é recuperar uma visão integrada em que ciência, filosofia e fé se complementem, cada qual em seu próprio domínio.
A.D. Sertillanges (1863-1948) foi um filósofo e teólogo francês, membro da Ordem Dominicana. Autor de vasta obra sobre filosofia moral, espiritualidade e cultura, é lembrado sobretudo por seu clássico A vida intelectual, em que oferece um guia para o cultivo do pensamento e da disciplina interior. Em O mito moderno da ciência, sua preocupação é mostrar os limites da ciência e reafirmar a necessidade de uma visão equilibrada do conhecimento humano.
Antonin-Dalmace Sertillanges foi um filósofo, teólogo e sacerdote dominicano francês, amplamente reconhecido por seus estudos sobre Santo Tomás de Aquino e por sua contribuição à filosofia cristã no século XX. Além de sua produção teológica e filosófica, destacou-se também como ensaísta e divulgador cultural, aproximando o pensamento tomista das questões do mundo moderno.
Como professor e pensador, Sertillanges dedicou-se à filosofia medieval e, em especial, ao estudo de Santo Tomás de Aquino, a quem via como uma ponte entre fé e razão. Sua obra La vie intellectuelle (A vida intelectual, 1920) tornou-se uma referência internacional, propondo um guia prático e espiritual para o desenvolvimento da vida do espírito, unindo disciplina, ética e contemplação.
Sertillanges contribuiu para renovar o interesse pelo tomismo no século XX, tornando-o acessível a novas gerações de estudiosos e intelectuais. Sua visão da vida intelectual, marcada pelo equilíbrio entre rigor científico, espiritualidade e compromisso moral, influenciou não apenas filósofos e teólogos, mas também escritores e pensadores em diferentes áreas.