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Em "O contrabando", Artur Azevedo apresenta Geraldo, um funcionário público viúvo que leva uma vida metódica e reservada, inteiramente voltada à filha Margarida, de 17 anos, que estuda em um internato. Sua rotina discreta sofre uma reviravolta quando aceita um convite de seu amigo Tavares para jantar em comemoração ao aniversário deste. Lá, Geraldo conhece uma das convidadas e, atraído por sua beleza e atitude, deixa-se envolver por uma mulher que representa tudo o que ele sempre julgou evitar.
Com fina ironia, Azevedo constrói um conto sobre convenções sociais, repressão de desejos e o impacto da transgressão íntima na vida de homens que acreditam ser imunes à tentação. Um retrato sutil e provocador da hipocrisia burguesa.
Artur Azevedo (1855-1908) foi um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, além de poeta, prosador, crítico literário e jornalista. Nascido em São Luís, ele teve um papel fundamental na cena cultural brasileira, principalmente no teatro, onde se destacou pela criação de comédias e dramas que misturavam humor e crítica social.
Azevedo foi um defensor ativo da cultura nacional, sendo um dos principais nomes na fundação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Suas obras, como "O Juiz de Paz", "As Kátias" e "Uma Embaixada e Vingança", são caracterizadas pela sagacidade e pelo olhar crítico sobre a sociedade e os comportamentos humanos da época.
Além de dramaturgo, Azevedo também foi poeta e crítico literário, sempre atento à realidade social de seu tempo. Sua produção literária continua relevante até hoje, sendo uma referência para o estudo do teatro brasileiro e das questões sociais e culturais do Brasil do século XIX.