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É possível desenvolver democracia participativa em meio a um processo de desdemocratização? O livro busca responder a esta pergunta partir de dois eixos analíticos, regressão democrática e participação cívica e avanço da razão neoliberal e participação cidadã, apresentando o processo de desdemocratização como possível obstáculo à consolidação de processos de participação democrática local a partir de instituições participativas de baixo para cima. Através de entrevistas com agentes dos Orçamentos Participativos (OP) de Rio Grande-RS e São Lourenço do Sul-RS do período entre 20013-2016, acerca dos efeitos da desdemocratização brasileira, foram analisadas as percepções acerca da democracia brasileira e da importância das noções de cooperação e coletividade, como forma de verificar as dificuldades impostas pela regressão democrática e pela razão neoliberal a processos de participação. Os resultados demonstram a percepção dos agentes dos OPs acerca do processo de regressão democrática no Brasil e seus efeitos na participação cívica decorrente da antipolítica, bem como a percepção do avanço da razão neoliberal e a consequente debilidade subjetiva da ação coletiva.
O livro defende que a democracia deve ser reforçada a partir da participação cidadã fundada na coletividade e na cooperação para que se torne um valor central na vida política e social e possa enfraquecer o processo de desdemocratização que ainda estamos vivendo.
Cientista Social e mestre em Ciência Política pela UFRGS, é doutor em Ciência Política pela UFPel. Professor de Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande - FURG, atualmente coordena o Ateliê da Democracia e é diretor do Instituto de Ciências Humanas e da Informação - ICHI da FURG. Com uma atuação acadêmica em conjunto com atividades de gestão universitária e atividade sindical, a democracia é não apenas tema de pesquisa, mas de luta e construção permanentes.