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A Serpente Emplumada é uma obra que explora o choque cultural, o colonialismo e as tensões espirituais entre o mundo ocidental e as tradições indígenas mexicanas no período pós-revolução. D.H. Lawrence constrói uma narrativa ambientada no México dos anos 1920, onde personagens europeus e americanos confrontam os valores locais, revelando conflitos entre materialismo moderno e espiritualidade ancestral. Por meio da figura enigmática de Cipriano Viedma e da inglesa Kate Leslie, o romance aborda temas como poder, fé e a busca por um renascimento espiritual em meio ao colapso das certezas do mundo ocidental.
Desde sua publicação, A Serpente Emplumada tem sido reconhecida por seu tom provocativo e pela forma como questiona o imperialismo cultural. A obra combina observações etnográficas com reflexões filosóficas, oferecendo uma leitura que desafia as percepções convencionais sobre civilização e barbárie. A tensão constante entre desejo e razão, entre instinto e controle social, dá ao livro uma carga simbólica intensa, característica da fase mais experimental de Lawrence.
A relevância duradoura do romance está na sua capacidade de expor os dilemas morais e existenciais gerados pelo contato entre culturas. Ao explorar as fronteiras entre o velho e o novo, entre o sagrado e o profano, A Serpente Emplumada convida o leitor a refletir sobre identidade, pertencimento e a necessidade de reconexão com formas mais profundas de espiritualidade e humanidade.
D.H. Lawrence (1885-1930) foi um escritor inglês amplamente reconhecido como uma das vozes mais provocativas e inovadoras da literatura do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, na Inglaterra, Lawrence é conhecido por suas obras que exploram a sexualidade, os conflitos de classe, a repressão emocional e as tensões entre o indivíduo e a sociedade industrial moderna. Sua prosa direta e sua abordagem franca a temas considerados tabu causaram controvérsia durante sua vida, mas, com o tempo, consolidaram sua posição como um dos grandes mestres da ficção moderna.
A obra de Lawrence é caracterizada por uma escrita intensa, carregada de simbolismo e de uma análise psicológica profunda dos personagens. Entre seus romances mais conhecidos estão "Filhos e Amantes" (1913), "O Arco-Íris" (1915) e "Mulheres Apaixonadas" (1920), nos quais ele explora os conflitos entre instinto, desejo e repressão social.
A obra de D.H. Lawrence foi radical para a literatura de seu tempo. Ele antecipou debates sobre sexualidade, liberdade individual e alienação que se tornariam centrais nas décadas seguintes. Sua escrita influenciou autores como Henry Miller e Anaïs Nin e contribuiu para transformar a maneira como a literatura aborda o desejo humano e os conflitos internos.
Lawrence desenvolveu uma narrativa profundamente emocional, explorando a psicologia dos personagens com uma linguagem sensorial e intensa. Seus romances refletem a busca por autenticidade em um mundo cada vez mais mecanizado e repressivo, questionando os valores da sociedade industrial.