Duelos Internos

Lágrimas de sangue vertem deste poeta de choro baixo, sozinho, um menino mal compreendido.
Não há como tirar os olhos desta obra.
Dilacera a alma e aniquila o coração, tamanha depressão.
A dor transforma e os versos tomam forma.
Escrita moderna e surreal penetram as veias e somos parte do poema.
No peito agonia, o coração se despedaça e em cada leitura, queremos envolvê-lo em um abraço!
Impossível não querer acalentar este coração abandonado.
Queremos amá-lo!
Poeta de Deus e da oração que reza com você.
Queremos ser teu consolo!
Poeta versátil, jorra amor!
Romântico de alma, faz-nos buscar o verdadeiro amor sem fim.
Em cada página ser sua poesia, você vai desejar ser a tua musa inspiradora.
Ele nos desnuda, o corpo transcende e vamos além do imaginário.
São versos alucinantes!
Não há pudor em suas páginas, o clímax é mais que fogo, sudorese ao ler...
Um poeta que chora, reza, ama e faz amor com você em palavras.
Uma coletânea única, inspiradora, envolvente que desperta sensações jamais sentidas.
Ama-se o poeta e suas poesias do início ao fim, nos tornamos a escrita e finalmente sua poesia!
Daniele Gonçalves

Homem, garoto, menino
Homem,
quando esboça numa tela o romantismo, o cheiro, o corpo, a voz, a delicadeza de uma mulher
homem,
quando vive, ama, dança, conta história...
Quando é papito...
Quando é... Ah! Pai bobo!
Homem, quando tem amor e a dor ao mesmo tempo.
Homem, poeta!
Garoto,
quando sonhador, viajante dos livros, da poesia...
Garoto,
da música, do riso, da piada boba, da carência, da solidão
Garoto, da dor, do medo, da fuga!
Quando é gargalhada.
Menino,
Ah!
Menino, carente
Da falta de abraço, do choro contido, da agonia no peito, da ausência de afeto.
Menino,
tímido, medroso, de sorriso pequeno...
Com a falta de abraço.
Ei! Menino, garoto e finalmente homem!
3 em 1
Da fé, do coração, da imensidão de amor
Da alma cheia de afeto, de versos...
Da liberdade!
Homem, garoto, menino... Desabroche!
Poesia de Daniele Gonçalves