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Elogio da Loucura é uma sátira da sociedade dos séculos XV e XVI. Erasmo de Rotterdam não tem a intenção de mudar a sociedade, de lançar um manifesto de revolta contra os potentados da época, de renovar a igreja, como tenta Lutero, seu contemporâneo. Sua intenção era fazer uma brincadeira e oferecer à própria sociedade um espelho de si mesma, para que ela própria pudesse também achar graça, ou até rir à toa, ao ver-se tão ridícula e tão mesquinha. Elogio da Loucura, não é somente uma sátira que leva o leitor a divertir-se com a descrição de atitudes comportamentais dos dirigentes políticos e religiosos, mas é uma crítica mordaz e feroz, além de um grito de alerta sobre a hipocrisia da sociedade, sobre a insensibilidade dos detentores do poder, sobre a perda de valores da vida, tudo isso para imenso regozijo da Loucura que toma conta do mundo, como rainha e imperatriz de tudo e todos.
Cristão, Desiderius Erasmus Roterodamus, conhecido como Erasmo de Rotterdam, foi um dos maiores críticos da doutrina católica. Escritor, teólogo e filósofo, ele nasceu em 28 de outubro de 1465 e foi criado em mosteiros religiosos. Chegou a ser ordenado monge aos 25 anos, mas nunca ocupou-se do sacerdócio. "Elogio da Loucura", escrito em 1509, consagrou-se como sua principal obra e o colocou entre os grandes pensadores de seu tempo. O holandês morreu em 12 de julho de 1536, na Suíça.