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Fédra, de Jean Racine, é uma tragédia clássica que explora o poder destrutivo da paixão, o destino e o conflito moral. Inspirada na mitologia grega e nas obras de Eurípides e Sêneca, a peça acompanha Fédra, esposa do rei Teseu, consumida por um amor ilícito e incontrolável por seu enteado, Hipólito. À medida que ela luta contra seus desejos proibidos, enganos e mal-entendidos conduzem a consequências trágicas, evidenciando a inevitabilidade do destino e os efeitos devastadores da fraqueza humana.
Desde sua estreia em 1677, Fédra tem sido celebrada por seu verso elegante, profundidade psicológica e intenso drama emocional. O uso magistral da poesia alexandrina e a habilidade de Racine em retratar o tormento da alma humana asseguraram à peça um lugar de destaque no teatro clássico francês. Os temas de culpa, honra e luta contra o destino continuam a ressoar com o público de diversas gerações.
A relevância duradoura da peça reside em sua reflexão sobre a fragilidade da natureza humana e a tensão entre o dever e o desejo. Fédra permanece uma poderosa meditação sobre paixão e queda, oferecendo uma reflexão atemporal sobre as consequências das emoções descontroladas e o domínio inescapável do destino.
Jean Racine foi um dramaturgo e poeta francês, reconhecido como um dos maiores dramaturgos do século XVII. Figura central da tragédia clássica francesa, Racine é conhecido pelo uso magistral do verso alexandrino e por sua exploração da paixão humana, do destino e da justiça divina. Suas obras, frequentemente centradas em intensos conflitos psicológicos, continuam sendo estudadas e encenadas como pilares do teatro clássico.
A carreira teatral de Racine prosperou na corte de Luís XIV, onde se tornou rival de Pierre Corneille, outro grande dramaturgo da época. Suas peças, escritas em elegante e preciso verso alexandrino, retratam personagens consumidos por paixões avassaladoras, muitas vezes culminando em consequências trágicas. Entre suas obras mais celebradas estão Andromaque (1667), Britannicus (1669) e Fédra (1677).
As tragédias de Racine são marcadas pela linguagem refinada, pelo respeito rigoroso às unidades clássicas de tempo, lugar e ação, e por sua análise da fragilidade humana. Sua habilidade em combinar beleza poética com realismo psicológico o destaca como um mestre do gênero trágico. Sua influência ultrapassa o século XVII, inspirando dramaturgos, poetas e teóricos da literatura.
Apesar de ter abandonado o teatro nos últimos anos de vida para se dedicar a obras religiosas, o legado de Racine permanece intacto. Suas peças continuam a ser encenadas em todo o mundo, celebradas pela intensidade emocional e pelo brilhantismo estilístico.