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Nestes trechos de A mulher moderna, Josefina Álvares de Azevedo ergue sua voz com coragem e lucidez para exigir o direito ao voto feminino em pleno nascimento da república brasileira. "Queremos o direito de intervir nas eleições, de eleger e ser eleitas", escreve, apontando a exclusão das mulheres como uma contradição intolerável num país que se dizia livre e democrático.
Com estilo direto e provocador, Josefina denuncia a hipocrisia dos líderes políticos, desafia o conservadorismo da época e convoca as mulheres à ação. Seu texto é mais do que um manifesto: é um grito histórico por igualdade e justiça, cuja força ainda reverbera nos debates atuais sobre representatividade e participação política.
Josefina Álvares de Azevedo nasceu em 5 de maio de 1851, na Paraíba, e faleceu em 1º de setembro de 1913, no Rio de Janeiro. Foi uma das primeiras vozes feministas do Brasil, destacando-se como jornalista, escritora e defensora incansável dos direitos das mulheres. Viveu também no Recife e em São Paulo, onde fundou o jornal A Família, dedicado à luta pela educação feminina, à igualdade de direitos e à emancipação moral e intelectual das mulheres.
Em seus textos, Josefina abordava temas como o acesso das mulheres ao estudo, a dignidade feminina e a necessidade de participação plena na sociedade. Seu trabalho pioneiro marcou a história do feminismo brasileiro, deixando um legado de coragem, reflexão crítica e inspiração para as gerações futuras.