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Nessas cro^nicas de O Marido Perdido, na~o e- difi-cil imaginar a autora a escrever num canto de papel qualquer a boa nota que a u-ltima consulta lhe proporcionou. Nota que depois retomaria em casa, afastada do tumulto do hospital e do entra-e-sai da sala de consultas.
O exerci-cio de trazer para perto do corac-a~o o sentimento do paciente, de sua humanidade, e- o que parece mover quase todas as cro^nicas dessa obra. E o faz muito bem, observando transversalmente e na~o sem algum humor, as contradic-o~es que em poucos minutos seus pacientes da sau-de pu-blica brindavam.
Mas O Marido Perdido e- cro^nica ficcional, portanto na~o entrega, com justeza, o nome de pacientes e locais, pore-m aproveita para escapar do hospital e da sau-de para migrar para o universal, e e- o que se ve^ quando se revela a escritora fora do trabalho, agora totalmente absorta na sua pro-pria vida, ta~o comum pore-m ta~o u-nica e, nitidamente, ta~o bem revelada nas päginas que puxam os derradeiros atos dessa obra.
Luciana Campos mora em Porto Alegre, é médica ginecologista, trabalha em uma equipe multidisciplinar de Dor e Cuidados Paliativos de um hospital público e hoje atende exclusivamente pacientes do SUS. Adora gatos e chocolate, escreve desde criança, tem um blog, deusmelivreserbege.com e este é seu primeiro livro com histórias coletadas no hospital. Luciana ama Paulo Leminski e Adelia Prado e há um ano passou a fazer oficina de redação de texto, que foram decisivas para a redação deste livro.