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Em "Pobre Finoca!", Machado de Assis apresenta uma cena tipicamente urbana na Rua do Ouvidor, palco de encontros, disputas e vaidades do Rio de Janeiro oitocentista. Finoca, jovem espirituosa, confidencia à amiga Alberta o incômodo causado pela insistência de Macedo, um pretendente que não lhe dava descanso. Para se livrar dessa situação, imagina um plano ousado: pedir a Alberta que, mesmo comprometida com o tenente Miranda, converse com o rapaz para desviar sua atenção.
No entanto, a lealdade de Alberta a leva a elogiar a amiga diante de Macedo, o que acaba produzindo o efeito contrário ao esperado. A trama, breve e mordaz, revela a ironia característica de Machado e a imprevisibilidade das relações humanas. Entre amizade, amor e equívocos, a narrativa expõe com sutileza como os planos engenhosos podem resultar em desfechos imprevistos e como o jogo social pode ser tão incerto quanto cruel.
Machado de Assis (1839-1908) é considerado o maior escritor da literatura brasileira, uma figura central na literatura mundial. Nascido no Rio de Janeiro em uma família pobre, foi autodidata e superou muitas adversidades para se tornar um dos maiores intelectuais de sua época. Sua obra, rica e multifacetada, abrange diversos gêneros literários, como romances, contos, crônicas, poesias e teatro. Entre seus principais livros estão Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e O Primo Basílio.
Fundador da Academia Brasileira de Letras, Machado foi uma figura-chave do realismo no Brasil, usando sua escrita para criticar a sociedade, a moralidade e os dilemas da condição humana. Com uma prosa afiada, cheia de ironia e profundidade psicológica, suas obras exploram as contradições da sociedade brasileira do século XIX e as complexidades do comportamento humano. Além de escritor, Machado teve um papel significativo no jornalismo e foi um influente pensador social, sendo fundamental na formação do cenário literário e intelectual do Brasil.
Sua capacidade de criar personagens complexos, como Bentinho em Dom Casmurro e Brás Cubas em Memórias Póstumas, e de abordar questões existenciais e sociais com sagacidade, fez de Machado uma referência não só para a literatura brasileira, mas para o pensamento literário universal. Até hoje, sua obra continua sendo uma das mais importantes e estudadas no mundo literário.