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Diário da tristeza comum é o primeiro livro em prosa escrito pelo poeta palestino Mahmud Darwich. Trata-se de um conjunto de ensaios publicado em 1973 em Beirute. Estes ensaios autobiográficos recuperam o passado do autor na Palestina ocupada. As experiências da Nakba, do deslocamento, do retorno, bem como o episódio de sua detenção vêm acompanhados de uma reflexão sobre a ocupação, sobre o projeto sionista e sobre o nacionalismo árabe, que, para o leitor de hoje, parecerá extremamente - e infelizmente - bastante atual.
Mahmud Darwich foi um poeta e escritor palestino, considerado um dos maiores nomes da literatura árabe contemporânea. Tantas vezes exilado, preso e refugiado, Darwich tinha forte engajamento político, sendo o autor da Declaração de Independência Palestina.
Nascido (1941) em um vilarejo na Palestina, à época do Mandato Britânico, era o segundo dos oito filhos de uma família sunita de proprietários de terras. Sua vila foi inteiramente arrasada pelas forças israelenses durante a guerra de 1948, sendo substituída pelo colonato agrícola judaico de Ahihud.
Na obra de Darwich, além da dor do exílio, a Palestina aparece como metáfora do "paraíso perdido", nascimento e ressurreição. A potência de sua poesia se revela pela sinceridade de suas emoções e originalidade de suas imagens poéticas. Darwich faz uso do velho e do novo testamentos, da literatura clássica Árabe, da história da Arábia Islâmica e das mitologias grega e romana para construir suas metáforas.
Mahmud Darwich foi, e ainda é, mesmo depois de sua morte em 2008, o poeta nacional da Palestina. Poeta da solidão, da individualidade, da interioridade, da transcendência, mas também da resistência, a resistência a qualquer opressor que tente impor sua voz, cercear a esperança, roubar o direito à vida. Darwich é um dos maiores escritores de língua árabe.