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Mahmud Darwich, o grande poeta da palestina e um dos mais importantes do mundo árabe, descreve um longo dia de agosto de 1982, durante a invasão israelense ao Líbano e o cerco a Beirute. A narrativa de Darwich, embora considerada prosa, jamais se inscreve de forma absoluta como tal; traz sempre, como em Da presença da ausência, o tom e a dimensão poéticos dos eventos, das memórias, dos atos triviais, do fato histórico, da vida política. Como em toda a obra de Darwich, trata-se de um texto que apresenta muitas camadas, tanto temporais quanto temáticas. Em uma dessas camadas, Memória para o esquecimento é uma reflexão sobre a invasão israelense e suas consequências política e histórica. Mas há também as memórias pessoais e as questões que se impõem em meio aos jatos que sobrevoam e às bombas que são despejadas sobre Beirute: qual o significado do exílio? Qual o papel do escritor em tempos de crise e de guerra? Qual amor é possível nesses tempos sombrios? E também não deixa de lançar um olhar crítico e clínico sobre os aspectos que envolvem a resistência palestina e a noção de nação árabe. Memória para o esquecimento é uma homenagem a um povo que há mais de 70 anos "rexiste" - com coragem, criatividade e resiliência - à opressão e ao colonialismo.
Mahmud Darwich foi um poeta e escritor árabe, considerado o poeta nacional da Palestina. Tantas vezes exilado, preso e refugiado, Darwich tinha forte engajamento político, sendo o autor da Declaração de Independência Palestina.
Nascido em um vilarejo na Palestina, à época do Mandato Britânico, era o segundo dos oito filhos de uma família sunita de proprietários de terras. Sua vila foi inteiramente arrasada pelas forças israelenses durante a guerra de 1948, sendo substituída pelo colonato agrícola judaico de Ahihud.
Na obra de Darwich, além da dor do exílio, a Palestina aparece como metáfora do "paraíso perdido", nascimento e ressurreição. A potência de sua poesia se revela pela sinceridade de suas emoções e originalidade de suas imagens poéticas. Darwich faz uso do velho e do novo testamentos, da literatura clássica Árabe, da história da Arábia Islâmica e das mitologias grega e romana para construir suas metáforas.
Mahmud Darwich, nasceu na aldeia de Al-Birwe, na Galileia, Palestina, em 13 de março de 1941. Foi, e ainda é, mesmo depois de sua morte em 2008, o poeta nacional da Palestina. Poeta da solidão, da individualidade, da interioridade, da transcendência, mas também da resistência, a resistência a qualquer opressor que tente impor sua voz, cercear a esperança, roubar o direito à vida. Darwich é um dos maiores escritores de língua árabe.