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Nestes trechos de "Opúsculo humanitário", Nísia Floresta reflete sobre o papel e a educação das mulheres em diferentes países, mostrando como esses aspectos influenciam a moralidade e o progresso de cada sociedade. Com pensamento avançado para seu tempo, destaca o maior respeito à mulher na Alemanha, a liberdade e independência feminina observadas na Grã-Bretanha, o espírito forte e determinado da mulher francesa, e a preferência das mulheres dos Estados Unidos pela verdade e pelo útil.
Mais do que uma comparação cultural, Nísia critica a realidade desigual vivida pelas mulheres brasileiras, defendendo que a educação feminina é o caminho para uma sociedade mais justa, civilizada e moralmente elevada. Uma reflexão poderosa sobre a condição feminina e o futuro de um povo.
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em 12 de outubro de 1810, em Papari, RN (hoje Nísia Floresta), e faleceu em 24 de abril de 1885, em Rouen, França. Foi educadora, escritora, poetisa, abolicionista e pioneira do feminismo no Brasil. Ao longo do século XIX, destacou-se pela defesa da educação feminina como instrumento de transformação social e pelo combate à exclusão das mulheres do espaço público e intelectual.
Sua atuação provocou rupturas nos padrões conservadores de seu tempo, e sua obra permanece como referência essencial nos debates sobre igualdade de gênero, cidadania e educação. Nísia Floresta foi uma das primeiras vozes brasileiras a articular o pensamento feminista em diálogo com ideias iluministas e liberais da Europa.