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Nestes trechos de "Opúsculo humanitário", Nísia Floresta reflete sobre o papel das mães na formação intelectual e moral das filhas brasileiras. Em uma sociedade marcada pela ausência masculina na educação doméstica, ela alerta para a responsabilidade feminina em orientar as meninas com firmeza, propósito e princípios sólidos.
A autora critica duramente a ociosidade, a vaidade e a superficialidade que permeavam a educação de muitas jovens, especialmente entre as elites. Em contrapartida, defende a valorização do trabalho, do conhecimento prático e do pensamento crítico como fundamentos da verdadeira formação. Essa defesa vale não apenas para as classes populares, mas para todas as camadas da sociedade. Trata-se de um chamado à transformação da maternidade em ato de consciência e construção do futuro.
Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em 12 de outubro de 1810, em Papari, RN (hoje Nísia Floresta), e faleceu em 24 de abril de 1885, em Rouen, França. Foi educadora, escritora, poetisa, abolicionista e pioneira do feminismo no Brasil. Ao longo do século XIX, destacou-se pela defesa da educação feminina como instrumento de transformação social e pelo combate à exclusão das mulheres do espaço público e intelectual.
Sua atuação provocou rupturas nos padrões conservadores de seu tempo, e sua obra permanece como referência essencial nos debates sobre igualdade de gênero, cidadania e educação. Nísia Floresta foi uma das primeiras vozes brasileiras a articular o pensamento feminista em diálogo com ideias iluministas e liberais da Europa.