Installieren Sie die genialokal App auf Ihrem Startbildschirm für einen schnellen Zugriff und eine komfortable Nutzung.
Tippen Sie einfach auf Teilen:
Und dann auf "Zum Home-Bildschirm [+]".
Bei genialokal.de kaufen Sie online bei Ihrer lokalen, inhabergeführten Buchhandlung!
Marco referencial no campo dos estudos de gênero, o livro da socióloga nigeriana Oyèrónk-- Oyewùmí oferece uma nova maneira de compreender o papel social da mulher a partir de referências africanas, especificamente da cultura iorubá.
A pesquisa, resultado de sua tese de doutorado, revela como a ideologia do determinismo biológico está no cerne das categorias sociais ocidentais - a ideia de que a biologia fornece a base lógica para organizar o mundo social. Em oposição, a autora mostra como conceitos baseados no corpo não eram centrais na organização das sociedades iorubás antes da colonização.
Dessa maneira, sua análise acaba por destacar a natureza contraditória de dois pressupostos fundamentais da teoria feminista: que o gênero é socialmente construído e que a subordinação das mulheres é universal. Na recuperação dos conceitos africanos, apagados pela experiência colonial, A invenção das mulheres apresenta uma crítica da tradição ocidental que alterou o modo como os estudos de gênero se articulam, expandindo significativamente o seu campo de análise.
Nascida em 1957, Oyèrónk-- Oyewùmí é socióloga nigeriana de origem iorubá, e tem se dedicado com notável destaque a pesquisas interdisciplinares, associando estudos de gênero, sociologia do conhecimento e perspectivas africanas. Estudou nas universidades de Ibadan (Nigéria) e Berkeley (Califórnia, EUA). A invenção das mulheres é o primeiro livro que publicou, em 1997, nos Estados Unidos, resultado de sua tese de doutorado. A obra se tornou rapidamente uma referência e foi reconhecida por importantes prêmios, como o da Associação Americana de Sociologia. O mérito de suas pesquisas garantiu-lhe o financiamento de importantes agências, como a Fundação Rockefeller, a Agência Presidencial Estadunidense e a Fundação Ford. Atualmente é professora da Stony Brook University (EUA).