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O livro pretende demonstrar como o formato da regulação bancária, cuja base é a liberalização do movimento de capitais, conduziu a integração financeira no bloco, a partir das evidências no período 1999-2016. O processo de integração financeira na UE resulta de um projeto de liberalização iniciado ainda no regime de Bretton Woods, cujo modelo está na teoria da área monetária ótima. Com a pesquisa, o debate centrado na questão do futuro do euro como uma crítica à teoria da área monetária ótima mostrou-se limitado, ou até equivocado. O verdadeiro nó é a questão da riqueza financeira que se conectou na zona do euro, integrando países muito diferentes sob um mesmo padrão monetário, porém sem uma regulação adequada que pudesse mitigar a instabilidade inerente ao sistema. O conceito teórico de regulação como mediação entre os interesses público e privado surgiu como uma forma mais completa de tratar o problema. A evolução do projeto europeu foi, na verdade, a progressiva formação de um espaço de livre movimentação de capitais. Conclui-se que, além de disciplinar os bancos, a regulação deve garantir o bom funcionamento da relação púbico-privado. E a análise quantitativa da integração financeira na zona do euro demonstrou como a desregulação resultou num "avanço fragmentário", sendo que a harmonização proposta pela União Bancária Europeia surgiu como a forma mais concreta de aprimorar as regras de supervisão e de regulação prudencial para dar maior equidade ao arranjo.
Doutor e mestre em economia pelo IE/Unicamp, fez parte do doutorado em formato sanduíche na Università Bocconi, na Itália, com Luca Fantacci. Alinhado à matriz pós-keynesiana de pensamento econômico, na tradição de Minsky e na esteira dos trabalhos de Simone Silva de Deos, sua orientadora e professora no Instituto de Economia da Unicamp, desenvolvendo trabalhos que aliam noções de história econômica ao estudo da regulação de instituições financeiras, seguindo a tradição humanista da escola.