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"O Desertor de Princesa", em sua versão original, de 1948, ainda sob o título "Cantam as Harpas de Sião", foi a primeira peça de Ariano Suassuna a ser encenada, tendo estreado a 18 de setembro do mesmo ano. Reescrita uma década mais tarde, ganhou novo título que, embora menos poético, está mais diretamente ligado aos fatos que constituem a trama. A tragédia é ambientada durante a guerra de Princesa, ocorrida no sertão da Paraíba, e se apresenta como um contundente libelo contra todas as guerras, num tempo em que o mundo inteiro ainda procurava se recuperar do trauma sofrido com a Segunda Guerra Mundial. Ao comentar a obra, Ariano afirma: "quis deixar bem patente que a minha geração, pelo menos em sua maioria, pode ir para a guerra, mas vai a contragosto, esperneando e berrando, absolutamente sem ilusões quanto a isso que a ingenuidade babosa dos militares chama heroísmo."
Esta edição conta com uma elucidativa apresentação do professor Carlos Newton Júnior.
"O homem foi criado para a imortalidade. Como isso não é possível, a arte é um dos protestos do homem contra a morte." - Ariano Suassuna Poeta, dramaturgo, romancista e artista plástico, Ariano Suassuna nasceu na capital da Paraíba, em 1927, e faleceu no Recife, em 2014. Adquiriu renome nacional e internacional com obras como o "Auto da Compadecida", no campo do teatro, e o "Romance d'A Pedra do Reino", na prosa de ficção. Membro da Academia Brasileira de Letras e grande defensor da cultura brasileira, foi o idealizador do Movimento Armorial, lançado no Recife em 1970 com o objetivo de, nas suas palavras, "realizar uma arte erudita brasileira a partir das raízes populares da nossa cultura".