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Após fugir de casa e da autoridade bruta do pai, Paloma vai para o Rio de Janeiro em busca de liberdade e de um sonho: ser atriz. Porém seu destino, a favela da Rocinha, não parece simples nem promissor. A menina magra de olhos grandes e pernas manchadas floresce e se torna o objeto de desejo daqueles que a encontram.
Decidida a não se envolver amorosamente com ninguém, Paloma se vê obrigada a aceitar a ajuda de um motoqueiro, ao sofrer uma tentativa de estupro. Ele a socorre, a leva para sua casa e por ela se apaixona.
Depois de várias tentativas, sem sucesso, de conseguir um espaço na carreira artística, Paloma esbarra em um homem que pode mudar sua vida, e terá que decidir qual será seu destino final. A liberdade que tanto busca? Sua carreira? O homem que sempre esteve ao seu lado, ou aquele que promete mudar sua vida?
Estariam eles dispostos a libertá-la?
A liberdade que tanto buscara se mostrou, agora, uma armadilha.
Natural de Pernambuco, Jô Salgado, nascida Judite Paulino de Albuquerque, em 15 de janeiro de 1957, filha de Judite Lucas de Albuquerque e João Paulino de Albuquerque, cercada por oito irmãos, sendo quatro deles mulheres. Com três anos, João, o pai, resolve aventurar-se com a família na esperançosa terra que surgia no Planalto Central: Brasília, cidade que começava a nascer. Sempre gostou de escrever e representar textos que ela mesma escrevia, mas nunca pensou em publicá-los. Nasceu na realidade mais duas vezes. A segunda em 1970, quando da morte da mãe, pela necessidade angustiante de expor sua solidão e saudade, tornando o papel e o lápis seus companheiros inseparáveis, mantidos guardados a sete chaves. Aos dezessete anos, retorna à terra natal, mas não se adapta ao local. Tinha sonhos. Queria ser atriz. Decide então virar as páginas de sua vida e, deixando para trás a Judite, assina seus poemas como Jô Pauly. Aos dezoito anos, resolve se aventurar em São Paulo, onde conheceu a atriz e escritora Ady Salgado, profissionalizando-se atriz, atuando em peças de autoria de Ady, no circuito cultural paulistano. A paixão a levou novamente a mudar de sobrenome, adotando o de seu marido, passando a assinar como Jô Salgado. Essa união rendeu-lhe um casal de filhos que exigiam sua dedicação total. Desistiu de atuar e suas escritas passaram a ficar guardadas dentro de gavetas. Em 1987, lança alguns de seus poemas junto a outros autores no livro Momento Literário. Naquele período, formou-se em Direito, mas seu desejo ainda era o teatro e seus escritos. A partir de sua própria experiência no enfrentamento da fase dos quarenta anos, decide colher impressões das amigas que estavam passando pela mesma fase e suas surpreendentes revelações a encorajam a escrever o livro Entas - Parece que Foi Ontem, uma espécie de manual de sobrevivência para as mulheres de quarenta, cinquenta, sessenta anos, mas não se anima a publicá-lo. Em 2006, incentivada por sua irmã, também poeta, Jandira Albuquerque, seleciona alguns poemas e juntas lançam Laços Poéticos, lançado em Brasília na Livraria Café com Letras, em junho de 2007, o que a motiva a publicar no mesmo ano o Entas, lançado na Bienal do Livro daquele ano, realizado no Rio de Janeiro. Voltando a atuar no mesmo ano, nasceu assim pela terceira vez. Em seguida, publicou Dores de Amor, outro livro de poemas, e adaptou o Entas para teatro, estreando no Teatro dos Quatro, passando por outras casas de espetáculos no circuito teatral do Rio de Janeiro.