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Em A vida é traição, Raimundo Carrero, vencedor dos prêmios Machado de Assis (Fundação Biblioteca Nacional), São Paulo, Jabuti e APCA, nos oferece sua "Carta ao Mundo". Nesta obra inédita, acompanhamos os conflitos de Solano, um homem dilacerado pela culpa e pelas lembranças da morte da mãe, em uma narrativa profunda sobre perdas e memória.
Com uma trajetória que abrange o jornalismo, a crítica literária e a escrita, Raimundo Carrero é um dos pilares da literatura brasileira contemporânea. Autor premiado, foi um dos principais representantes do Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, e conta com uma vasta e consagrada obra, que lhe rendeu importantes prêmios literários, como o Machado de Assis (Fundação Biblioteca Nacional), São Paulo e Jabuti.
Em A vida é traição, Carrero nos leva a um mergulho profundo na psicologia humana, tecendo uma narrativa intensa e provocadora. A história acompanha Solano, um homem consumido pela culpa e pela tristeza, que, ao mesmo tempo, vê-se dominado por desejos conflitantes. Desde a infância, ele carrega o peso de ter desejado a morte da mãe - um desejo que, ao se concretizar, o afasta da redenção. Em um momento crucial de sua vida, ele é brutalmente espancado e acusado de assassinar a mãe. Enquanto sofre essa violência, revive a dor da perda, a condenação que carrega em seu coração e momentos decisivos de sua infância.
Com uma prosa poética "espinhosa, desafiadora e recompensadora", como bem descreve o escritor, crítico literário e professor Cristhiano Aguiar no texto de orelha, Raimundo Carrero cria imagens potentes que exploram temas como a culpa, a morte, a fé e a tormenta interior. Ao refletir as angústias do próprio autor, a trajetória de Solano, marcada pelo desejo de morte e pela constante busca por perdão, revela um retrato universal das contradições humanas.
"A poesia a ser encontrada em A vida é traição, de Raimundo Carrero, é de natureza agreste. Ela é espinhosa, desafiadora e recompensadora. Mastigamos as raízes amargas de Carrero com a mesma sede de vida através da qual suas personagens vivem o grande drama de suas existências. Carrero, um dos nossos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos, concentra, em algumas dezenas de páginas, toda a densidade e inventividade que o consagraram ao longo de sua premiada carreira." - Cristhiano Aguiar
"Esta novela é muito, muito importante para mim. É minha Carta ao Mundo, como costumo dizer." - Raimundo Carrero
Raimundo Carrero nasceu em Salgueiro/PE, em 1947. Jornalista e escritor, atuou por 25 anos no Diário de Pernambuco, onde exerceu diversos cargos, incluindo os de crítico literário e editor-chefe da redação. Na década de 1970, foi um dos principais romancistas e contistas do Movimento Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, que visava criar uma obra erudita fundamentada nos símbolos da cultura popular. Além disso, Carrero atuou como assessor de imprensa na Fundação Joaquim Nabuco e integrou, por oito anos, o Conselho Municipal de Cultura de Recife. Entre 1995 e 1998, presidiu a Fundação Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe). E, em 2004, foi eleito para a Academia Pernambucana de Letras.
Premiado escritor, possui uma vasta e reconhecida produção literária. Pela Editora Record, é autor também dos romances A minha alma é irmã de Deus (2009), obra que lhe rendeu o segundo Prêmio Machado de Assis (da Fundação Biblioteca Nacional) e o Prêmio São Paulo de Literatura; Seria uma sombria noite secreta (2011); Tangolomango (2013); e O senhor agora vai mudar de corpo (2015), que lhe garantiu o segundo Prêmio APCA de Melhor Romance. Já conquistou também o Prêmio Jabuti com o livro de contos As sombras ruínas da alma.