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A autora opta pela Literatura Infantojuvenil Angolana não ao acaso. Atenta ao fato histórico de que de Angola partiram, forçadamente, africanos negros escravizados, é inegável que milhões deles foram trazidos para o nosso país, o que marcou a dispersão física e sociocultural da população africana pelo mundo - movimento conhecido como diáspora. Nas próximas páginas, é denunciada a opressão e enfatizada a resistência, luta e construção identitário-cultural-política de um povo. Brasil e Angola comungam dessa marca histórica, por conseguinte, é urgente, via Literatura, dar novos significados - reexaminando, e não engessando as histórias contadas - a esse processo histórico tão doloroso e não completamente superado.
Esta obra sublinha a implementação da Lei 10.639 de 2003 e reforça a urgência da educação antirracista na educação básica. Por isso, opera com questões bastante caras à atualidade como representatividade, desconstrução de estereótipos, história e memória, cultura e tradições, dentre outras, que podem ser sublinhadas no estudo da Literatura Infantojuvenil Angolana.
Apresento, pois, com satisfação, ao grande público - e especialmente aos docentes - o primeiro e tão precioso livro da professora Alessandra Gomes, mulher negra, que é uma potente autora a agregar alternativas sólidas à biblioteca e ao arcabouço didático-pedagógico daqueles interessados em expandir a Literatura aos nossos jovens leitores!
Profa. Dra. Giselly dos Santos Peregrino
Possui mestrado (2016) e doutorado (2022) pelo programa de pós-graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC - Rio. Graduação pela UFRJ (2009), bacharelado e licenciatura em Letras e suas respectivas Literaturas. Desde 2006, é professora de Educação Básica do INES, atuando nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 2019, tornou-se colunista voluntária da revista África e Africanidades.