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As abordagens predominantes em Filosofia da Mente e Ciências Cognitivas, até muito recentemente, privilegiaram a separação cartesiana sujeito-objeto, ou "mundo das coisas" e "mundo da mente". Segundo essa hipótese, então, o "mundo das coisas" seria algo objetivo, externo, cujas propriedades e relações poderiam ser representadas na mente do indivíduo. Entretanto, se as mentes são coisas diferentes dos corpos por que, então, deveriam manter algum tipo de interação? E, caso sejam as mentes idênticas aos cérebros, seriam nossos circuitos cerebrais capazes de experienciar a fineza das propriedades que compõem o mundo? Assumindo tais perspectivas, o fenômeno da cognição estaria restrito às categorias de representação do observador e, consequentemente, estas seriam responsáveis por armazenar e definir o conhecimento possível do mundo. Na medida em que abandonamos os ranços cartesianos, precisamos compreender de que modo o entrelaçamento da percepção, linguagem e cognição ao ambiente redirecionam a nossa forma de contato com o mundo e, consequentemente, os conceitos de self, ficção, intencionalidade, racionalidade, emoções, cyborgs, entre outros.
LÉO PERUZZO JÚNIOR
Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR, do Centro Universitário Franciscano do Paraná - FAE e da Faculdade Vicentina - FAVI. Pós-Doutor em Filosofia pela Università Cä Focari, Venezia, Itália e Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Editor-Chefe da Aurora Journal of Philosophy. É autor de diversos artigos e livros, entre os quais Filosofia da Linguagem (PUCPRess, 2016), O que Pensam os Filósofos Contemporâneos? Um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman (PUCPRess, 2017), Realidade, Linguagem e Metaética em Wittgenstein (PUPRess, 2018) e Cognição, Linguagem e Realidade (CRV, 2020).