Paço do Senado

Em tempos antigos, existia uma cidade na rua que hoje é chamada de Uruguaiana. Além dessa rua, havia um grande campo onde ficava a capela de São Domingos. No entanto, com a construção da capela de Santa Ana e a expansão das casas ao redor da capela de São Domingos, o campo passou a ser conhecido como campo de Santa Ana.
No início do século, o campo de Santa Ana era uma extensa área coberta de vegetação rasteira e pântanos em alguns lugares. Havia casas nas três faces da praça, separadas por muros de jardins e quintais. O campo era usado para exercícios militares e celebrações religiosas.
Em 6 de abril de 1831, ocorreu uma manifestação no campo, com a população exigindo a demissão do ministério escolhido pelo imperador. Após uma série de eventos, incluindo a abdicação do imperador Pedro I, seu filho Pedro II foi aclamado imperador e uma regência provisória foi estabelecida.
O nome da praça mudou várias vezes, mas acabou sendo chamada de praça da Aclamação por causa do evento. O edifício do Senado foi construído na praça, que antes pertencia ao conde dos Arcos. A primeira assembleia legislativa ocorreu em 1826, e o Paço do Senado foi usado para esse fim.
Ao longo dos anos, o Paço do Senado passou por obras e algumas sessões da assembleia ocorreram em outros locais. Em 1831, propôs-se a mudança do Paço do Senado para um novo prédio mais acessível ao público. Em 1837, o edifício do Senado passou por reformas.
Assim, descreve-se a história da praça da Aclamação, onde se localiza o Paço do Senado, desde seus primórdios como um campo com capelas até os eventos políticos que ocorreram no local.

Dentre os historiadores de sua geração foi um dos que mais estudaram o período regencial e um dos que mais produziram memórias históricas, sendo considerado um autor de referência. Foi um dos mais ativos membros do IHGB em um período em que o Instituto desempenhava um importante papel na obra de reorganização cultural e modernização do Brasil