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Andanças por vários continentes marcaram a vida do narrador. Da adolescência, passando pela "mais bela idade da vida" - vinte anos, no dizer do escritor francês Paul Nizan -, até a flor da vida. Das terras secas da caatinga ao coração da Europa Ocidental e às estepes da Eurásia, o narrador descobre seu destino indo ao encontro de personagens que, de uma maneira ou de outra, influenciam suas escolhas.
Desde sempre amante da grande literatura do mundo, cujo último limite é a imaginação, os livros foram a sala de espera para as viagens da vida real. Do árido, mas edificante, Proust ao texto afiado de Dostoiévski, fontes que inspiraram muitos escritores mundo afora.
Dos encontros de ideias, muitas vezes opostas, surgem novas luzes para aqueles que buscam compreender o microcosmo ao qual pertencem e que algumas vezes pensam operar mudanças. Nós mesmos terminamos por sermos objeto destas mudanças ao contato do outro. Além de políticas, as relações pessoais retratam nossa maneira de viver e de ser chave para desvendar os aspectos simbólicos que revestem estas últimas estão em nosso poder. O narrador está num turbilhão de acontecimentos que o impossibilitam de fazer aquela que pensa ser a escolha da vida.
Desde cedo levado à Europa, onde viveu cerca de dez anos, o autor, na época, deixou para trás o Nordeste do Brasil, onde viveu até o final da adolescência.
A descoberta da Europa, da literatura, da história, da política, de novas culturas e de novas terras, por outros continentes, marcariam para sempre a experiência e o estilo do autor. Flaubert, Proust, Gide entre outros autores estão no topo de suas referências. Escrever é uma tarefa árdua que demanda tempo e muito exige da nossa memória. O autor cultivou a paixão pela escrita desde muito tempo.
Os frutos, contudo, só apareceram muito mais tarde. Além de grande amante de Lully, Mozart, Haydn e Wagner, para citar apenas estes, a música também é uma das paixões do autor.
Mesmo com o passar do tempo, entretanto, o autor não abandonou aquela que é a sua paixão primeira, as viagens. Diz-se que a viagens formam a juventude. Esta formação contínua, por outro lado, é compensada pelo desejo de, no dizer de Voltaire, "cultivar seu jardim"... Uma frase que nos leva a refletir e a valorizar o que temos.