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Primeiro, Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá bateram de frente com dois disputados produtores da indústria fonográfica. Depois, a entrada de Renato Rocha, o Negrete, às vésperas das gravações, fez desandar a sintonia fundamental entre baixo e bateria. Em meio ao caos instalado na gravadora EMI-Odeon, o jornalista, crítico musical e diretor de videoclipes José Emilio Rondeau - que até então havia produzido um único disco - assumiu os trabalhos do que viria a ser o álbum de estreia da maior banda brasileira de todos os tempos, a Legião Urbana. São deste disco "Será", "Ainda é cedo", "Geração Coca-Cola", "Por enquanto" e outros sucessos que explodiram nas rádios e continuam sendo cantados quatro décadas depois. Onze faixas que tiraram a Legião do gueto punk de Brasília e a apresentaram ao país em 1985.
Mas nada foi fácil nos cinco meses de confinamento no estúdio, com crises, música abandonada pela metade e discussões acaloradas, que quase fizeram a banda jogar a toalha. Rondeau narra os bastidores das gravações, com detalhes saborosos e histórias nunca contadas, amplificadas pelas lembranças dos legionários Dado e Bonfá e de personagens que acompanharam tudo de perto no estúdio. Com prefácio de João Barone (baterista dos Paralamas do Sucesso, os "padrinhos da Legião" nas palavras de Renato Russo), este livro traz ainda fotos de Mauricio Valladares feitas durante as gravações, que eternizaram um capítulo definitivo da música brasileira.
Jornalista, roteirista e diretor, José Emilio Rondeau escreveu sobre rock, cinema e cultura pop para O Globo, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo, Veja, Rolling Stone, Bizz, Showbizz, Set, Jornal de Música, Pipoca Moderna, Somtrês e Pop. Foi pioneiro na direção de videoclipes no Brasil e produziu álbuns de rock de artistas brasileiros (Picassos Falsos, May East e Camisa de Vênus, além da Legião Urbana). Trabalhou como correspondente em Los Angeles por duas décadas, cobrindo a indústria do entretenimento. É autor, com Nelio Rodrigues, do livro "Sexo, drogas e Rolling Stones". No cinema, escreveu e dirigiu a comédia romântica "1972". Atualmente é um dos diretores do estúdio de animação e computação gráfica Consequência/CNSQ e edita a newsletter FAROL.